Das... parvoíces arquivadas (ou seja... este blog)

Ao post #100 decido explicar por que é que este blog existe.

Parvoíces eu sempre pensei e disse muitas. Não é de agora nem se prevê que essa "torneira" feche tão cedo. No entanto, muitas (MUITAS!) das palermices pensadas até agora foram apenas ditas da boca para fora (aliás, no sentido inverso, não vale a pena dizer muita coisa porque se torna quase imperceptível e corre-se o risco de engasgo).

Ou seja, muitas parvoíces perderam-se no ar, no esquecimento, numa sarjeta qualquer... E o mundo apreciou o facto de muitas dessas palermices terem sido pensadas e ditas uma só vez para não mais serem ouvidas e lembradas. Óptimo, dirão alguns. Que pena, dirão outros (que agora não estou a ver quem... provavelmente, ninguém para além de mim mesmo).

Mas... pronto. A verdade é que aqui estou, a arquivar parvoíce que me vai saindo dos hemisférios do cérebro, da boca para fora ou até pelos poros. Podia não o fazer. O mundo agradecia-me esse gesto de bondade e de não-agressão. Seria até bonito da minha parte não fazer o mundo (e as suas gentes) passar por incómodos desnecessários. Mas, no fundo, é-me irresistível (e muito prazeroso) fazer sofrer o mundo. Enfim... manias minhas.

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